domingo, 30 de maio de 2010

UCS - BOVESPA - Sexta - Sábado

Na sexta, pela manhã visita a SOCOPA. fomos de busão, e veja lá é R$ 2,70 numa cidade daquele tamanho! Aqui, é R$ 2,20, tem algo estranho não?

A visita foi legal, proveitosa, tirei várias dúvidas, e ainda tivemos um Lunch Time, muuuuito bom!
Dali, peegando o metro recém inaugurado, andamos de graça e partimos pra um shopping na Av. Paulista, comemos. Na volta paramos na estação da luz, passaendo no parque e logo na Pinacoteca... (R$ 3,00).
Depois e por último, a galeria do rock... onde só pude babar e comprar um camiseta da Caverna do Dragão.
Hotel, banho e atravessar a rua, comer por R$ 12,00 uma comida meia boa, mas umas azeitonas gordas, contar e ouvir piadas (inclusive dos profes) e terminar a noite embriagados de alegria!

Para o retorno, foi tranquilo, exceto por 2 meninas nãp poderem embarcar por causa de overbooking... mas deu tudo certo... eu só pude dormir na volta,,, todo o tempo! E em casa, eram 21:30h já estava indo dormir...

PS. O atrazado, chegou na quarta a noite, porque achou que a saída era 6 da tarde... ainda que consegiu mudar o voô... mas esperamos que agora ele lembre que aqui usamos 24h e não AM PM!

UCS - BOVESPA - Quinta

Quinta de manhã, nos mandamos pra rua José Paulino, no Bom Retiro, compras. Não vou me deter a descrições... mas posso dizer que entre brabos e perdidos... a maioria saiu feliz... eu pelo menos sim! hihihihi
Encontramos o povo no hotel, e fomos almoçar próximo a bolsa.
Antes de ir a BOVESPA, fomos visitar o prédio do Banco de SP, onde subimos aproximadamente 32 andares (de elevador) e lá do alto vimos (parte) de SP... e a gente acha que Caxias é grande... hahahahah

Saindo dali, direto a BOVESPA, onde vimos videos, ouvimos palestras, passeamos pelo tempo e até "simulamos" barulheira do "compra, compra! vende, vende!" realmente os caras lá deviam até sonhar com isso... daí fomos para a 25 de março... muvuca total, mas proveitosa!
18h estavamos no hotel, recados, e... sobe pro banho que hoje é dia de sair!
Onde? A maioria foi pro Vila Country, mas como não curtimos isso, decidimos catar algo diferente.
O garçon do restaurante sugeriu um bar chamado Biroska, depois ficamos no empasse da Vila Malena...
Saímos pra Biroska, mas chegando lá: R$20, morto... então, andamos um pouco, passando por vários restaurantes, e achamos o Siga La Vaca, entramos e descobrimos: R$10 pila videoke... mais o comes & bebes... entramos: FOI MUUUUITO LEGAL, gastamos a média de R$ 25 e foi divertidissímo! Fizemos sucesso entre os paulistas hahahahhah... fomos embora eram pra lá de 2h...

UCS - BOVESPA - Quarta.

O objetivo central da excursão era a visita a BOVESPA e uma corretora... quinta e sexta respectivamante... mas no tempo livre que tivemos, foi possível ter bastante diversão...
Saída: quarta 26/05 as 6h, embora saímos as 6:30h... porque tem sempre alguém que se atraza...
Mas foi tudo tranquilo, já no aeroporto, a gante vai se enturmando e botando as conversas pauta...
Chegada em SP - creio que eram 13h mais ou menos. Já muito enturmados, saímos e fomos ao Pacaembu, visitar o museu do futebol... vale a pena, se tiver aquelas super carteirinhas de estudantes é R$ 3,00 a da UCS não valeu, então foi R$6. Mas foi legal, ainda mais em ver o respectivo abaixo...

Depois dali, fomos ao Ibirapuera, mas claro, que já era noite e não podemos, entçao só paramos pra um fotinho no monumento Ipiranga...
Chegamos no hotel, banho, e descemos pra jantar, ao lado do hotel mesmo, um Churrascaria, Piazzaria e Self-Service, saiu R$15, mas foi legal pelo divertimento. Depois uns foram pro hotel outros saíram...

sábado, 29 de maio de 2010

Campanha: "Liberte seu EU interior e mande tudo a PQP"

Depois de conhecer alguns locais "around the world" eu pude perceber, que muitas pessoas realmente não estão dando a mínima pra o que os outros pensam delas em vários aspéctos, são 8 ou 80... não sei se isso é bom, mas numa rápida viagem a SP essa semana, consegui ver o quanto pessoas assim são mais felizes e menos preocupadas, só pelo fato de não se ligaram em coisas superficiais... ainda bem que me enquadro nisso.
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Pra chegar onde quero chegar antes vou fazer umas observações...
.        .Desoconsiderando o fato de que muita gente levou uma mala meio grande pra trazer coisas, (muamba), não consegui entender, quer dizer, consigo, mas não entra na minha cabeça, porque teve gente que levou pra três noites 50% dos seus aparatos de beleza (superficial) pra ficar em uma cidade, onde "Thanks God!" as pessoas não parecem se importar muito... era creme de mão, creme de pé, creme de rosto, creme de corpo, creme de cabelo, secador de cabelo, anti-olheira, anti-rugas, anti- qualquer coisas que vai além dos meus pobres conhecimentos, chapinha, 4 tipos de sapatos, 5 calças jeans etc... para só três noites... mas enfim... a felicidade conta, se estão felizes assim, tem mais é que trazer mesmo... né!? Eu prefiro dormir!!! E me resta uma questão: será que tudo isso, é pra si, ou pra os outros, ou ainda pra o que vecê acha que os outros pedem pensar se você não o fizer???
.      .Outro fator, é o outro lado, dos que riem, que contam piadas, e usam e FAZEM aquilo que gostam, mesmo que absolutamente todos estajam diferentes ou achem que você é louco, tagarela, sem vergonhas, sem noção... mas gente boa de ficar junto poqrue você as faz rir, e não faz ter repúdio pela futilidade, seja esta em qualquer uns dos seus diferentes aspéctos...
.       .Algumas pessoas, veêm nisso defeito, outras uma qualidade, ainda mais quando você é você mesmo, não se importanto muito com que vão pensar, e quem não gostar que vá a PQP, porque não paga suas contas!
.        .Não que seja diferente no outro caso, desde as pessoas não virem escravos dos "ditos" daquilo que "é" beleza - mas superficial, porque as vezes isso faz as pessoas fiquem alienadas a um mundo onde ditam-se regras, mas ninguém tem que compri-las, mas se cumprem só pelo fato de se fixar em que tipo de imagem se gostaria de passar... mesmo que isso lhe cause desconforto, lhe custe mais do que ganha, lhe custe tempo em estar com amigos, e lhe custe um mau-humor porque ainda não ficou com "você queria" ou seja igual aquela modelo da revista X, mas claro, não há nenhum foto shop, né? E depois disso, faça você paracer não ter mais nada a oferecer que não uma cara de cú e uma conversa sobre marcas de roupas, que muitas vezes só se diferenciam na etiqueta: MALHARIA LUA - 15,00 - ZARA - 250,00 - Blusa preta com estampa de flor silvestre.
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Vi um porteiro cantando na portaria de um prédio comercial, ele parecia tão bem, soltando a voz, e pouco se importanto se aquele bando de pessoas estavam passando ali na frente estava ou não gostando daquilo.

Vi algumas mulheres usando roupas que eu não usaria porque não gosto, acho feias, mas elas... elas estavam indo cruzar a rua, com um sorriso nos lábios!

Eu me vi, dormindio até o meu último segundo, depois vestindo com um jeans, uma blusa, jaqueta e tenis, e estar pronta, e feliz, porque eu dormi... e depois fazendo graça na mesa do café...
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As pessoas não deveriam se travar, embora não minto, mas eu trave-me as vezes, quando "é preciso" ser (ou parecer) sério...
Mas a campanha fica aí, não se sinta reprimido por coisas que você - a não sei que REALMENTE queira - bota na sua cuca que tem que ser daquele jeito, se não irá perder os "amigos" ou deixar de ganhar...
Como digo sempre, parte de uma canção dos paralamas - SEJA VOCÊ, SEJA SÓ VECÊ!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

O Brasil para os Brasileiros...

Recebi o texto que segue logo abaixo por e-mail, de um rapaz que conheci em Dublin, ele é de POA e morava em Caxias, seguido ele me manda uns e-mail bens legais, bem "cabeça", e nesse, seja lá quem lhe mandou, ele "mandou" bem em me enviar (e para muuuuitos mais), realmente, é de deixar a gente pensar...
Então fiz a minha parte e enviei para alguns amigos também bem assim:


"Sempre fui uma Brasileira com essa conciência: que todos locais tem pontos fortes e fracos, e que o Brasil ainda tem muito a melhorar, mas tem muito a oferecer.... mas eu não sabia de muitas dessas coisas....
Viver lá fora, me fez poder comparar, mas somente a maioria das coisas ruins.... e agora é hora de ver as boas!"
O QUE UMA ESCRITORA HOLANDESA FALOU DO BRASIL
>
LEIA COM BASTANTE ATENÇÃO
>
> Os brasileiros acham que o mundo todo presta, menos o Brasil,
> realmente parece que é um vício falar mal do Brasil. Todo lugar tem
> seus pontos positivos e negativos, mas no exterior eles maximizam os
> positivos, enquanto no Brasil se maximizam os negativos. Aqui na
> Holanda, os resultados das eleições demoram horrores porque não há
> nada automatizado.
> Só existe uma companhia telefônica e pasmem!: Se você ligar reclamando
> do serviço, corre o risco de ter seu telefone temporariamente
> desconectado.
>
> Nos Estados Unidos e na Europa, ninguém tem o hábito de enrolar o
> sanduíche em um guardanapo - ou de lavar as mãos antes de comer. Nas
> padarias, feiras e açougues europeus, os atendentes recebem o dinheiro
> e com mesma mão suja entregam o pão ou a carne.
>
> Em Londres, existe um lugar famosíssimo que vende batatas fritas
> enroladas em folhas de jornal - e tem fila na porta.
>
> Na Europa, não-fumante é minoria. Se pedir mesa de não-fumante, o
> garçom ri na sua cara, porque não existe. Fumam até em elevador.
>
> Em Paris, os garçons são conhecidos por seu mau humor e grosseria e
> qualquer garçom de botequim no Brasil podia ir pra lá dar aulas de
> 'Como conquistar o Cliente'.
>
> Você sabe como as grandes potências fazem para destruir um povo?
> Impõem suas crenças e cultura. Se você parar para observar, em todo
> filme dos EUA a bandeira nacional aparece, e geralmente na hora em que
> estamos emotivos.
>
> Vocês têm uma língua que, apesar de não se parecer quase nada com a
> língua portuguesa, é chamada de língua portuguesa, enquanto que as
> empresas de software a chamam de português brasileiro, porque não
> conseguem se comunicar com os seus usuários brasileiros através da
> língua Portuguesa.
>
> Os brasileiros são vitimas de vários crimes contra a pátria, crenças,
> cultura, língua, etc... Os brasileiros mais esclarecidos sabem que
> temos muitas razões para resgatar suas raízes culturais.
>
> Os dados são da Antropos Consulting:
>
> 1. O Brasil é o país que tem tido maior sucesso no combate à AIDS e de
> outras doenças sexualmente transmissíveis, e vem sendo exemplo mundial.
>
> 2. O Brasil é o único país do hemisfério sul que está participando do
> Projeto Genoma.
>
> 3. Numa pesquisa envolvendo 50 cidades de diversos países, a cidade do
> Rio de Janeiro foi considerada a mais solidária.
>
> 4. Nas eleições de 2000, o sistema do Tribunal Regional Eleitoral
> (TRE) estava informatizado em todas as regiões do Brasil, com
> resultados em menos de 24 horas depois do início das apurações. O
> modelo chamou a atenção de uma das maiores potências mundiais: os
> Estados Unidos, onde a apuração dos votos teve que ser refeita várias
> vezes, atrasando o resultado e colocando em xeque a credibilidade do
> processo.
>
> 5.. Mesmo sendo um país em desenvolvimento, os internautas brasileiros
> representam uma fatia de 40% do mercado na América Latina.
>
> 6. No Brasil, há 14 fábricas de veículos instaladas e outras 4 se
> instalando, enquanto alguns países vizinhos não possuem nenhuma.
>
> 7. Das crianças e adolescentes entre 7 a 14 anos, 97,3% estão estudando.
>
> 8. O mercado de telefones celulares do Brasil é o segundo do mundo,
> com 650 mil novas habilitações a cada mês.
>
> Na telefonia fixa, o país ocupa a quinta posição em número de linhas
> instaladas.
>
> 10. Das empresas brasileiras, 6.890 possuem certificado de qualidade
> ISO- 9000, maior número entre os países em desenvolvimento. No México,
> são apenas 300 empresas e 265 na Argentina.
>
> 11. O Brasil é o segundo maior mercado de jatos e helicópteros executivos.
>
> Por que vocês têm esse vício de só falar mal do Brasil?
>
> 1. Por que não se orgulham em dizer que o mercado editorial de livros
> é maior do que o da Itália, com mais de 50 mil títulos novos a cada ano?
>
> 2. Que têm o mais moderno sistema bancário do planeta?
>
> 3. Que suas agências de publicidade ganham os melhores e maiores
> prêmios mundiais?
>
> 4. Por que não falam que são o país mais empreendedor do mundo e que
> mais de 70% dos brasileiros, pobres e ricos, dedicam considerável
> parte de seu tempo em trabalhos voluntários?
>
> 5. Por que não dizem que são hoje a terceira maior democracia do mundo?
>
> 6. Que apesar de todas as mazelas, o Congresso está punindo seus
> próprios membros, o que raramente ocorre em outros países ditos
> civilizados?
>
> 7. Por que não se lembram que o povo brasileiro é um povo
> hospitaleiro, que se esforça para falar a língua dos turistas,
> gesticula e não mede esforços para atendê-los bem?
>
> Por que não se orgulham de ser um povo que faz piada da própria
> desgraça e que enfrenta os desgostos sambando..
>
> É! O Brasil é um país abençoado de fato.
> Bendito este povo, que possui a magia de unir todas as raças, de todos
> os credos.
>
> Bendito este povo, que sabe entender todos os sotaques.
> Bendito este povo, que oferece todos os tipos de climas para contentar
> toda gente.
> Bendita seja, querida pátria chamada
> Brasil!!
>
> Divulgue esta mensagem para o máximo de pessoas que você puder. Com
> essa atitude, talvez não consigamos mudar o modo de pensar de cada
> brasileiro, mas ao ler estas palavras irá, pelo menos, por alguns
> momentos, refletir e se orgulhar de ser BRASILEIRO!!!

-----> Valeu Ale!

domingo, 23 de maio de 2010

Os cachorros...

Eu amo muito a minha cachorra sabe?! Ela sempre está sorrindo quando eu chego, ela pode esta mal, mas me recebe sempre sorrindo (as vezes sorrindo mesmo). Ela abana aquele rabo com uma alegria que mesmo que vocês estaja puto com tudo: você sorri.
 Os cães, são seres que pra mim, muitas vezes, merecem mais o meu respeito, atenção e carinho do que certas "pessoas". Ontem mesmo, estava numa casa nuturna e tinha dois casais dançando (ou quase copulando) perto de mim e meus amigos, não sei se eles eram um casal, ou dois conjuntos celulares que estavam trocando células de saliva, entre álcool e cigarro. Enfim, a noção de espaço deles era de -25546423132647645631468431646413165432156461,032943203248 porque até os bêbados chatos e acima do peso, tem mais noção de espaço do que aquelas criaturas. Assim, eu seria capaz de salvar a vida de todos os cães do mundo, incluindo pit bul´s com raiva, do que eles, só pelo fato de eles não saberem dançar sem ficar dando cotuvelas nos outros FORA DA PISTA DE DANÇA!
Cheguei pedir pro garçon recolher um copo quebrado (outra prova de que estava no meio de crituras com nivel mental menor do que de um plancton em coma) antes que eu adquirice por osmose a IGNORÂNCIA deles, e partice pra violência, usando o copo.
Por fim, por essas e por outras, é que os cães merecem o meu respeito. Pra quem viu desde "Bingo", a "Incrível Jornada I e II", "Yellow", até os atuais "Marley e Eu" e o comovente "Sempre estarei ao seu lado" sabe do que falo, ou simplesmente pra quem tem um cão (cachorra) como eu, ou qualquer animal de estimação, pode até ser uma Sucuri, não importa, e cuida e ama e da carinho e respeita, e tem deles toda a gratidão do mundo, entende por que tantas vezes da raiva dos seres humanos.
E se você é um que maltrata os animais, POR FAVOR, nunca mais entre neste blog. Não quero este tipo de pessoas, compartilhando nada da minha vida.

53 dias em casa... E questão do BOM SENSO.

Bom, poderiam ou não estar se perguntando que eu fiz depois que voltei desta pequena jornada fora do continente onde resido... bem, não foram um exagero de coisas...
Eu passei o domingo após a minha chegada com a minha família, pai, mãe e namorado, claro a minha cachora amada, que senti muito por ela ainda estar me reconhecendo... mas em menos de 5 dias estava tudo absolutamente normal.
Na semana que veio, já retornei sem dó para UCS... eu prefiro não comentear nada, não foi triste, mas não foi ótimo... enfim...
Logo veio o feriado de Páscoa e fui na minha vó, foram os meus únicos dias de verão... mas foram ótimos! Depois disso, tive um outonozinho tosco...
Já saí a cata de emprego, e pra não alorgar muito isso, tive 3 entrevistas, uma foi garantida de cara, um projeto até dezembro do Sebrae, mas eu queria algo mais sólido, coisa que consegui e estou trabalhando desde o dia 6 de maio, e não é mais estágio! Estava na hora! Estou bem feliz.
Somente dia 23 de abril, é que fui festear com meus amigos, quase um mês depois.. mas foi ótimo!
E em 24/4 fomos ver um show no Vagão... depois disso, rolou jantinhas, filmes, (em casa e casa de alguém) trabalho, aula, trabalhos de aula, prova... enfim, VOLTEI A ROTINA dos aproximadamente, suponho eu, 70% jovens brasileiros que fazem faculdade. A realidade bate a porta, e resta as MARAVILHOSAS LEMBRANÇAS das farras e vida a moda louca de alguém que não foi a Europa pra ganhar dinheiro, e ainda mesmo que vá, suponho (percebi) que tenhas boas vantagens... ter de segunda a segunda um pub (free, e em média bom, o que quer dizer que se não for tão tri, ao menos tu não gastou) para ir, descontrair e voltar cedo pra casa, dormir e ir poder trabalhar sem estar podre porque a festa só começou o "bombar" as 2:30 da manhã...
Buenas, isto não é o Brasil, sei que existem locais que EXISTEM coisas baratas pra se fazer, em QUALQUER DIA DA SEMANA, QUARQUER HORA... mas é que Caxias, a gringolândia, não consegue ver isso, se é muito barato, vai muita tranqueira de gente, se é muito caro, é muoto caro, se é meio termo, é possível achar meios termos de pessoas... com cerveja cara... é, o negócio tá em fazer festas em casa,,, onde você come, bebê e vai ter, espera-se pessoas que você gosta... isso, se nenhum vizinho te torrar né...
Pra não finalizar em críticas e ninguém ficar pensando, "que achada, não para de comparar aqui e lá, e blá blá blá..." sim, eu estou muito feliz por ter ido, e adoro poder PARTILHAR, tanto as coisas boas e coisas ruins, levando em conta que as coias ruins não são tantas assim, mas... é... dexa... e torço para que TODOS um dia possam fazer isso, e tirarem suas próprias conclusões... Assim saibam, o Brasil é rico em culturas e pessoas muito boas, mas a questão é que as pessoas boas, não podem ou não conseguem (ou não querem, daí não seriam tão boas) dar um jeito, nas pessoas "ruins" que deixam o nosso país, sempre com a imagemde pa´si alegre, lindo, festeiro, mas tão violento e inseguro pra se viver e visitar.
Daí, nesse 1° post da nova etapa, quero deixar a mensagem para que se cada um procure fazer a sua parte como cidadão em qualquer ocasião... enfim, não esqueçam que ÉTICA, não é um pré-requisito, como ser dinâmico ou desinibido, e sim algo que deve estar SEMPRE junto com a gente independente de qualquer fator externo.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

DAKI PRA FRENTE---- EH OUTRA HISTORIA....

... OU, OUTRAS HISTORIAS....

CERTO? PORQUE A GENTE NAO PODE PARAR....
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quarta-feira, 12 de maio de 2010

Voltar... nem sempre é ir para tráz...

AAAHHH, infelizmente chegou o dia de voltar, o momento feliz, cheio de festas, alegrias, amigos novos, loucuras na europa, acabou-se... mas aquilo não era uma realidade não...
Não de família rica, mas visivelmente não pobre, somos hoje o que se chama de classe média (média mesmo), sendo assim, não existe din din suficiente pra eu dar uma "pati" e ficar lá só de boa... então, devido a isso (que poderia se resolver com um trampo) e a "problemas" familiares... voltei como foi o combinado inicial.
Muita gente que conheci, tenho quase certeza que irão renovar... mas enfim, tô aí.
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Não vou contar sobre os meus voôs, mas posso dizer que o meu último dia no pub Porterhouse, foi um dos melhores e ao mesmo tempo mais tristes dias da minha vida.
Em tópicos:
*A Gabi, passou lá em casa, descemos e encontramos o Tarciso, me despedi dele na rua, por razões que não vem ao caso... foi foda.
*Chegamos no pub, encontrei já alguns amigos;
*Procura, procura mesa - achei uma, coloquei um povo ali.
*Vai chegando gente, vai dando atenção, passa bandeira pra cá passa bandeira pra lá...
*Começa o show - óteeeeeemo
*Intervalo (nesse meio tempo tomamos as mesas ao redor)
*Recomessa o show - continua muito tri, tem até um Cash pra mim!
*Termina o show.... daí meu amigos... despedi é fogo - sim, chorei.
--- vai pra casa.
Toma um banho (o último em Dublin!)
Arruma mais umas coisas, e o taxi chega, tive sorte de ter bom amigos, que gentilmente foram comigo pro aeroporto.... no taxi o motorista resolve questionar "será que não entrou o horário de verão?" e eu "não é amanhã" e teima daqui teima dali... ninguém tinha certeza... fui tensa a viagem toda. Mas eu estava certa.
Chegamos, esperamos, comemos... dei tchau como se fosse vê-los semana que vem...
Sentei no banco onde se espera... li p cartão que a Gabi me deu. Eu chorei muito. Cheguei esquecer de ir no TAX FREE. Em Amsterdam conexão curta, quase que não deu, digo, não deu, só carimbou e fui, mas se eu soubessa que ia esperar tanto pra embarcar, tinha ida. Ambos voôs foram calmos, no 1º dormi quase todo, o o 2º mais longo (dormi, música, dormi com música...chorar...) o 3º vim conversando...
Mas em SP, descubro que minha mala, (que eu nao queria retirar la) ficara em Amsterdam.... acabei pegando-a terca seguinte... mas deu tudo certo...
Olha, pra nao deixar isso aqui massante... posso dizer, que nao foi (nem esta) sendo ruim... ja completei quase dois meses em casa, sinto muita falta de varias coisas, mas que eu sabia que nao eram uma realizadade permanente caso eu ficasse... voltar teve coisas boas em varios sentidos... hoje, ja consegui recuperar as 4 semanas se UCS, ja vi os amigos, parentes... e ja estou ate trabalhando!!! (e nao eh estagio!!!!)  enfim, pude crescer com tudo que aprendi la, assim voltei a querencia, mas nao no tempo nem no aprender!!!

Traditional Gaelic Blessing

May the road rise to meet you,

May the wind be always at your back.

May the sun shine warm upon your face,

The rains fall soft upon your fields.

And until we meet again,

May God hold you in the palm of his hand.

May God be with you and bless you:

May you see your children's children.

May you be poor in misfortune,

Rich in blessings.

May you know nothing but happiness

From this day forward.

May the road rise up to meet you

May the wind be always at your back

May the warm rays of sun fall upon your home

And may the hand of a friend always be near.

May green be the grass you walk on,

May blue be the skies above you,

May pure be the joys that surround you,

May true be the hearts that love you.

O PORTO (Uma pequena grande história de porque tudo isso...)

A tomada de uma decisão que faz-se equivalente a um divisor de águas em nossas vidas, pode trazer-nos muitas expectativas as quais nem sempre se realizam... No meu caso, decidi ter a experiência de ir para Irlanda, Dublin, num pais que fala-se outro idioma (o inglês), o qual, por sinal sei muito pouco. Bem, acho melhor começar desde de o começo...
Em meados de 2008, acho que foi final de Abril, um amigo de Jéferson, meu namorado, foi até a casa dele e o convidou para ir com a banda deles a Portugal. A idéia era ficar 6 meses, estudando e fazendo alguns shows pela Europa. Meu namorado já havia pensado nisso na sua adolescência, mas ainda não tinha parado e verificado a real chance.
Já eu, tinha o sonho, de até meus 22 anos, passar um tempo fora do Brasil. De início queria Cuba, depois Espanha, depois México, mas realmente não tinha pensado em Portugal. Pois bem, ele ficou pensativo. Como seria? Os dois longe? Eu me importaria? Foi aí que eu disse “e eu não posso ir junto?” e aí ambos tivemos a surpresa feliz, além de irmos “namorando”, tínhamos ganhado um parceiro de viagem...
Fomos então ver como funcionava irmos pela UCS... para qualquer país que não fale-se português, teríamos que fazer uma prova de proficiência e atingir um resultado muito bom... nem tentamos, seria perda de tempo... Então vamos lá! Portugal... E aí a primeira chateação: para o 2º semestre de 2008, não havia mais tempo. Desistir? Não! Eles apenas teriam que arrumar outro baixista para ir com a banda... Acho que no fim, só foi mesmo o cara que convidou...
Depois disso, surgiu outro plano, ir com banda dele, mas não no 1º semestre de 2009, no 2º, para banda se preparar... Eles teriam 1 ano e 4 meses para isto... E para onde iríamos? Bragança, uma cidade no Norte de Portugal, pequena mas muito bonita. Tentaríamos os quatro, eu, ele e os dois amigos da banda.
E foi assim até Março de 2008, “preparando”, pesquisando. Bragança seria mais fácil, pois fomos informados que não havia procura para lá, então não haveriam concorrentes. Não era uma cidade tão famosa, portanto, não tinha um custo de vida muito alto, o que para nós seria ótimo, já que na Europa tudo é mais caro...
O tempo passou, até que bem rápido, e chegou o “dia” de irmos ver para nos inscrevermos... nesse meio tempo, já desconfiávamos que os dois amigos do Jéferson, não iriam, mas nós dois não iríamos desistir. Pois aí que tivemos a segunda chateação: não havia mais convênio com o Instituto Politécnico de Bragança, assim, só nos restava: o Porto.
Porto é uma das cidades mais turísticas de Portugal, cidade litorânea, onde também são fabricados os famosos vinhos do Porto. Assim, já ficaria ao menos uns 30% mais caro para se viver. Mas ok. Vamos lá... não seria um custo de vida um pouco mais elevado que iria nos impedir!
Mas aí vem a terceira chateação. Não haviam nem 3 dias que tinha ido lá e ficado sabendo de Bragança, e eis que ouço um zum zum zum “a UCS quer cobrar 12 créditos do curso para os estudantes fazerem intercâmbio”. Nossa! Doze créditos, aumentava para mim uns R$ 2.500,00 e para Jéferson uns R$ 4.000,00. Daí sim, estávamos de certa forma condenados a não irmos, ao menos não agora! Foi a primeira vez que chorei por causa disso.
Revolta vai, revolta vem, manda e-mail, manda ofício. Até que uma boa notícia: não vão cobrar ainda isso. Pensamos “ufa” e começamos a ver todos os documentos necessários. Na correria de tudo, uma quarta chateação, era um pré-requisito ter 50% do curso concluído, eu tinha eles exatos, mas meu namorado, em torno de 43%... será que daria? E conversa vai e vem, ele pôde se inscrever, mas ficou com um pé atrás.
Em 9 de Junho, numa terça de tarde, fomos num evento de pré-embarque da UCS e ficamos sabendo que da faculdade dele, a Fernando Pessoa, tinham duas vagas, e dois inscritos, ele e uma menina também da Engenharia Ambiental. Da U. do Porto, tinham 10 vagas, e 5 inscritos, eu e mais 4 meninas, cada uma de nós de cursos e áreas diferentes. Depois de saber que tinha sido “selecionada” pela UCS, foi uma das minhas primeiras alegrias. Porém, achei estranho, 2 meninas da U.P. já tinha recebido carta de aceite. Mas eu e mais duas, nada... ainda assim, a esperança é última que morre, mesmo embora eu soubesse que uns 80% das pessoas inscritas, dos mais ou menos 60, já haviam recebido resposta, ou ao menos um e-mail, eu não desanimei.
Foram se passando os dias, até que em 18/6 fui ver se eles sabiam de algo, e fiquei sabendo que a carta dele já estava a caminho: ele tinha sido aprovado, fiquei feliz, mas também fiquei sabendo em seguida que a minha e mais uma menina da U.P. estava sob análise ainda. Fiz a matrícula. Demorou mais umas 3 semanas e a carta dele chegou por e-mail.
Neste meio tempo, me comuniquei com a outra menina que esperava resposta como eu. Pude compartilhar o sentimento de angustia com alguém, isso fez muito bem... Mas uma coisa era real, algo estava me deixando pensativa. Eu pensava que iria dar certo, mas tinha um palpite que não. Sexta, dia 10/7, procurei no site da U.P. informações... o que tenho a dizer... fiquei muito deprimida, vi que para o curso de economia, o qual eu estava inscrita, (já que o curso de Administração de Empresas é um curso de pós, então se faz Economia e Gestão) só tinham 8 vagas para América Latina, e o pior, com preferência para inscritos em outro tipo de programa, ou estudantes da área, que na realidade, a minha não é exatamente economia...
Para valer, foi a segunda vez que chorei. O Porto, estava ficando cada vez mais longe. Contudo, eu ainda tinha esperança que estivesse “lendo” as informações de forma equivocada. Mas já estava me preparando, mas eu tinha que parar de ser egoísta...
Segunda, dia 13/7, acordei pensando o que seria um dia bom, já que na noite passada, havia implorado uma ajudinha dos céus, para que eu tivesse essa semana, uma resposta. Seja ela qual fosse! Realmente, foi uma segunda bastante agradável, pude adiantar alguns papéis para o visto e recebi a última nota que faltava da UCS, um 4 em RH2. Terça, comecei o dia com mesmo pensamento, estava além de tudo feliz porque ia folgar sexta, quinta de tarde ia pra minha vó, campo, ar fresco, tranqüilidade, mas no meio da tarde, começou um angustia fora do normal, um “não sei o que” tão monstruoso que fez eu roer minhas unhas (de novo) de uma forma que fazia tempo que não fazia.
Na terça ainda, mandei um e-mail pro pessoal do Intercambio da UCS, perguntando, se “será que não está demorando porque pedi muitas matérias, e eles não podem aceitar... diga que não farei todas, é só pra ter mais opções...”. De noite nossos vizinhos jantaram aqui, foi muito agradável, conversei sobre a viagem, mas não deixava de colocar um “se” na frente de cada frase que se referia a minha viagem, na verdade o tempo inteiro foi assim. Na quarta de manhã, acordo com o telefone, dei um salto da cama. Era o Jeferson, tinha ido a POA, se informar sobre o visto, e iria ao aeroporto autenticar a carteira de vacinação, etc. Ele me ligou e falou que só estavam marcando o visto pra depois de 13/8, com mais aproximadamente 40 dias mais, só iríamos viajar final de Setembro, fiquei apreensiva já que nem sinal da minha carta.
Resolvi ligar para o consulado, agendar uma data, como se tivesse tudo certo, caso não desse, eu desmarcava. Acabei ligando e caiu num outro local, tentei novamente, e deu ocupado, achei que o número podia estar errado, então liguei para informações de Caxias, mas eles não tem dados de POA. Aí que eu fiz a ligação mais horrível da minha vida até hoje. Liguei para o escritório de intercâmbios, para confirmar o número do consulado. Quando comecei a explicar a idéia, a moça do outro lado da linha começou mais ou menos assim: “Elen, a gente recebeu teu e-mail, e na verdade a gente já tem uma resposta (essas alturas eu já sabia)... é infelizmente foi negativa...” o meu coração nunca bateu tão rápido e descompassado. Vi o quanto o ser humano não está preparado para receber um não, ainda mais quando é um não para um sonho, uma expectativa. Apenas consegui pedir porque, ela respondeu, era sobre as 8 vagas, muita gente recebeu não, eu fui uma dessas pessoas. Eu disse que já sabia. Disse com a maior das falsidades que pude encontrar: “é né, fazer o que... não deu não deu”. Desliguei.
Agora vem a realidade. Gritei. Gritei um “que meeeeerda” tão alto, que não sei como os vizinhos não vieram ver. Coisas voaram nas portas do guarda-roupa, tive vontade de rasgar todos os papéis que falavam do intercâmbio. Chorava. Chorava como se tivesse perdido um ente querido. Chorava de raiva. Senti muita raiva, porque deixar a gente esperando tanto tempo para dizer não. Fui tomar banho. Chorei mais, quebrei o cabo da minha escova de cabelo quando atirei ela no chão. Agradeci, afinal, eu tive uma reposta na semana que queria, e o melhor, estava em casa. E o tempo todo, a minha cachorrinha Luna, ficou ao meu lado, não podia dizer nada, mas colocava as suas patinhas da frente na minha perna e deitava sua cabaça na minha coxa... chorava de ver ela ali comigo...
Voltando a minha breve conversa por telefone, com a moça da UCS, no final da conversa, ela mencionou que se desejasse eu podia passar até 3 meses em Portugal como turista, sem visto, ou então, tentar outro intercambio, por outro meio. Enquanto tomava banho pensava... fui trabalhar. Peguei o ônibus, e fui em pé. Não sorri o tempo todo. Cheguei no serviço, pude dissimular bem, acessei meu e-mail, e li a tal resposta. Tinha de olhar para cima para não chorar de novo. O dia não rendeu nada, porém não perdi tempo, mandei e-mails pras 3 operadoras de intercambio que conhecia. Uma, acho que não entendeu muito bem o que eu escrevi, disse que não tinha nada para Portugal, mas eu já não queria mais ir pra lá, outra até agora não me respondeu nada, e uma delas, respondeu meu e-mail. Tinha três propostas a princípio, já para ir em Setembro, Espanha, sem “visto”, mas sem possibilidade de trabalho; Inglaterra, “sem” visto como estudante, sem trabalho, se quisesse o de trabalho, teria que ir até o Rio de Janeiro, e era bem mais difícil ou, a mais em alta, Dublin, na Irlanda, visto de seis meses com possibilidade de trabalho.
Em pouco tempo, já estava tudo “analisado” e “decidido”: eu iria para Dublin. Mas é claro, conversando com os mais próximos, conselhos sempre são repassados para se pensar bem, analisar com calma, ver se valia a pena perder um semestre de aula só pra dizer que eu fui e ponto. A minha cabeça doía como fazia tempo que não doía. Fui para a última aula de inglês. Era dia de prova, não sei como fiz toda ela, e ainda acho que fui bem, em talvez 20 minutos. Meu pai foi me buscar. Eu quase chorei, mas não chorei pra não deixar ele nervoso.
Vim pra casa, algumas palavras, e silêncio, palavras e silencio. Pegamos meu namorado na casa dele. E novamente, palavras e silêncio. Cheguei em casa, dei um abraço na minha mãe, e chorei. Ela chorou também. Todos estavam tristes. Daí eu disse à ela que eu não ia desistir, e ela disse que sabia disso. Conversei rapidamente com meu pai, minha mãe e meu namorado sobre as minhas idéias. Meu pai, disse que o que eu decidisse ele daria um jeito e assinava em baixo. Já minha mãe e meu namorado, disseram para eu pensar antes de tomar qualquer decisão. Eu, ainda chorei mais uma vez, junto com meu namorado.
Quinta acordei com uma estranha felicidade. Fui trabalhar, fiz o que tinha que fazer. Mandei mais uns e-mails. O dia rendeu. Deu 13h e comecei me arrumar para sair, íamos pegar a estrada. Conversamos muitos sobre as propostas. Fiquei de usar o final de semana para decidir. Chegando na minha vó, contei mais ou menos o que tinha acontecido. Minha madrinha lamentou muito. Na mesma noite fiz um balanço das idéias que tinha em mente: não ir, terminar o estágio, ficar mais um ano, e ir em seguida... mas pra onde seria? Portugal de novo? Não obrigado. Afinal, eu não teria proficiência suficiente em outro idioma, então me restava ali, ou África, que não me atrai tanto, não por nada, só não é bem o que queria. Poderia usar a idéia do Jeferson, para não perder o semestre inteiro, ir e fazer um curso menor de 3 meses, daria tempo de juntar mais dinheiro, e se eu gostasse, ficaria, mas isso, eu não sabia muito bem se dava, e com 3 meses só, não daria para ao menos tentar trabalhar. E ainda, ir agora em setembro, ficar lá 6 meses e tentar arrumar alguma coisa pra empatar os gastos, perderia o semestre, mas aprenderia outro idioma em bem menos tempo que fosse aqui no Brasil, e claro estaria um pouco mais perto do namorado.
A decisão era quase certa, ia ver quanto ao curso de 3 meses, se não valer a pena, pelo custo benefício, farei o de 6 meses, ambos saiam caro, mas tinha que fazer valer. Então, recebi o orçamento, de 4 meses... e vi que não valia a pena, o valor era muito pouco inferior, e a passagem diferença de aproximadamente R$ 200,00, então, não valia a pena.
Segunda, dia 20/7, o dia do Amigo, eu fui conversar e ver mais detalhes... encontrei, por acaso, o um homem que foi colega (indireto) de trabalho, o qual eu tinha ficado sabendo que o filho tinha a pouco voltado de Dublin. Seria um sinal? Já fui conversando com ele, e pedi se podia tirar duvidas e se o rapaz poderia me dar umas dicas (eu ainda não tinha decido), o colega foi muito atencioso, passou o telefone do filho e disse que avisaria que eu ligaria. Encontrei uma amiga, e já lhe adiantei os fatos. Fui até a operadora, conversei, tirei duvidas, e fiquei de decidir.
Vim para casa... conversei... e decidi, o que já estava decidido. Eu iria. Seis meses, num país que sei pouco (vou estudar é claro), falo somente frases prontas em sua língua, só com um conhecido (uma colega da UCS, que foi de novo agora em Junho, porque amou de paixão o país). Com a grana meio contada, numa ilha, a mais de 12h de vôo de casa, no hemisfério oposto, e muito mais coisas, que assuntam a muitos, mas a mim, me atrai!
Hoje quarta dia 22/7/2009, eu fui preencher alguns papéis, amanhã já irei com meu pai, fazer a transferência do dinheiro, torcendo para ol cambio ser mais favorável. Sabem, as vezes nos dizem, que quando não dá certo uma coisa, a gente não deve insistir, por que de certo não era pra ser. Faz sentido, mas não ligo muito, contudo, de qualquer forma, não insisti, não vou ir pra Portugal. Por outro lado, minha mãe logo disse, fecha-se uma porta, abre-se outra, quem sabe algo melhor não me espera? Medo de não ser como eu espero, embora TODOS dizem que é maravilhoso... não tenho. O ridículo é se acomodar. Bom ou ruim, poderá ser aqui, em Portugal, ou num hotel em Fernando de Noronha de graça, basta não estar fazendo o que se quer muito, e de coração.
Sinceramente, não acredito que será ruim. Poderei não ir a tantos lugares quanto queria... mas quem disse que eu quero parar? Ainda mais se gostar... Conviver com outras culturas, ter experiências novas, aprender e praticar outro idioma no dia-a-dia, conhecer lugares, histórias, estórias... e mais, sentir falta de quem se ama e dar mais valor ainda. Isso também é a prender!
Uns podem dizer que de nada vale, que é um dinheiro mal empregado, que não vai me agregar nenhum valor profissional, que eu poderia investir em outras coisas, embora eu ache que na parte de emprego, um inglês bem aprimorado é um bom diferencial... Enfim, poderão muitos dizer coisas que não me farão desanimar, tão pouco desistir... poderão falar que a minha família não estava pode podendo bancar isso... não quero provar nada pra ninguém, embora as vezes eu me sinta imensamente superior por ter essa oportunidade. O dinheiro se recupera, a oportunidade não. O saber não ocupa lugar... e mais, podem te deixar nu, podem te deixar sem nenhum um tostão no bolso, podem te tirar tudo, mas o teu saber: jamais.
E é por isso ser uma pena que muitos ainda andem com viseiras, e achem que não é tão importante assim a educação. É uma pena que ainda existam pessoas que não possam realizar seus sonhos, por que alguém, muitas vezes eleitos com a confiança delas, desviou a verba que iria para parte da realização desses sonhos... é uma pena, é triste mas é verdade. Lamentável, como possam ainda não deixar as pessoas ao menos, chegarem com seus barquinhos, no Porto de seus sonhos... mesmo assim, mesmo que pareça difícil, mesmo que pareça que não há outro caminho, mesmo que pareça que tudo conspira contra você... uma coisa eu afirmo: não ancore o seu barquinho esperando que alguém tire ele dali. Você mesmo vai ter que ir atráz do jeito de sair... e navegar!

Elen Concari de Aguiar, 22 de Julho de 2009. 23:35h